Toda leitura tem um erro associado e esse erro é propagado em todas etapas de manipulação e tratamento dos dados. O erro entre o registro da fatura e a medição da telemetria pode ser de até 5% para mais ou para menos. Este fator é um padrão de mercado, sendo que a maioria das suas fontes de erro não estão sob controle direto da CUBi.
Este erro deve ser calculado a partir da somatória em módulo absoluto entre consumo e geração registrados na fatura e consumo e geração registrados na medição.
(kWh Consumo Fatura + kWh Injetado Fatura) / (kWh Consumo Telemetria + kWh Injetado Telemetria) ≤ 5%
Esse erros podem ser propagados a partir das fontes abaixo:
- Interferências óticas: O sinal trafega por infravermelho, por isso, a exposição do sensor ótico à luz (especialmente a luz solar) pode interferir nas leituras.
- Fragilidade do protocolo ABNT (NBR 14522): Duas características desse protocolo de comunicação são as principais responsáveis por aumentar o erro inerente das medições:
Comunicação monodirecional: o medidor da distribuidora apenas emite pulsos, não sendo possível executar consultas à memória de massa do medidor, por exemplo. Isso significa que, um pacote de dados é enviado uma única vez, caso um pacote de dados seja perdido, ele é perdido para sempre.
Baixa potência: os dados trafegam por infravermelho em baixíssima potência. Isso torna o protocolo sensível a qualquer atenuação no cabo de dados.
Essas características que tornam o protocolo de comunicação frágil são as mesmas que tornam o sistema de medição e faturamento da distribuidora mais robusto e seguro. A monodirecionalidade da comunicação, por exemplo, evita qualquer tentativa de reconfiguração por terceiros do medidor da distribuidora. Já a baixa potência é fundamental para evitar que surtos elétricos ou curtos sejam passados do medidor para a rede e vice-versa. - Perda nos sensores: O cabo ótico contém um sensor ótico, este sensor tem sua própria curva de sensibilidade, precisão e percentual de perda de dados.
- Horário de leitura: Em geral as leituras das distribuidoras são feitas já remotamente e consideram meia noite como padrão para totalizar os dados (mesmo nesses casos, há excessões). Para casos em que não existem métodos de conexão do medidor (por exemplo, não há sinal de rede de celular ou o sinal é instável) pode ser que o cliente faça uma auto-leitura ou que um técnico da distribuidora vá até o local realizar a medição. Nestes casos, o horário da medição não é informado, apenas o dia. Considerando que 24h representa 3,3% de um mês de 30 dias, apenas esse fator já pode ser responsável por, em média, até 3% do erro.
- Perda de dados por falta de conexão: Mesmo com a memória interna do medidor, podem existir casos em que a a instabilidade/qualidade de sinal da operadora faça com que pacotes de dados sejam perdidos entre o gateway e os bancos de dados na nuvem.
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